sábado, 30 de abril de 2011

Fremaprev noticia vice-prefeita Flávia Gomes

Site da Frente Parlamentar mostra visita da vice-prefeita Flávia Mendes Gomes

O site oficial da Fremaprev (Frente Parlamentar Mista dos Municípios e de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos do Brasil) noticiou, em sua primeira página, a visita da vice-prefeita Flávia Mendes Gomes. 

A reportagem cita informações divulgada pela imprensa orlandina. Flávia Gomes vem desenvolvendo uma série de ações que visam ao debate sobre melhorias para a população da cidade, como educação, saúde, emprego e geração de renda. 

Veja o site aqui.

O texto publicado no site: "A vice-prefeita de Orlândia, Flávia Mendes Gomes, esteve  dias 5 e 6, em Brasília, onde se reuniu com deputados federais e participou de reuniões que podem garantir recursos financeiros e econômicos possivelmente ainda neste ano.

"Um dos encontros ocorreu durante reunião da Frente Parlamentar Mista dos Municípios e de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos (Fremaprev), criada no início do mês, e que congrega 282 deputados federais, representantes de municípios de todas as regiões brasileiras."

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Trabalhadores e empresários vão debater geração de empregos em Orlândia

"Orlândia não pode ficar à margem do crescimento", alerta Flávia Gomes
A Frente Parlamentar Mista de Defesa do Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho vai realizar reunião em Orlândia. O evento está marcado para quinta-feira, dia 5 de maio, às 15h, na Câmara de Vereadores. O objetivo é debater os desafios econômicos e de geração de emprego e renda que a cidade já enfrenta.

Não há dados sobre o desemprego na cidade, mas todos os anos uma multidão de jovens, com ou sem formação profissional, se lança no mercado de trabalho, nem sempre com resultados positivos. A reunião deve contar com representantes de trabalhadores e empresários, bem como do Poder Público.

“Temos de buscar soluções para esse problema”, afirma a vice-prefeita Flávia Mendes Gomes. O Brasil, explica ela, está em crescimento, enquanto o mercado de trabalho se mantem aquecido. “Orlândia não pode ficar à margem de um projeto de crescimento econômico, que tem gerado empregos por conta de investimentos governamentais e privados”, alerta.

Para Flávia Gomes, Orlândia tem tradição em empreendedorismo, sendo berço de grandes empresas e grupos econômicos importantes. “A cidade possui grandes empresas, empresários competentes e ousados, que conseguiram transformar ideias e conhecimento em empregos e investimentos que muito contribuem para o desenvolvimento do país”, atesta.

Novos investimentos

Orlândia poderia oferecer ótimas condições incentivar investimentos locais, buscando o crescimento das empresas. “Além disso, a cidade também poderia oferecer incentivos fiscais e econômicos para atrair novas empresas, desde que haja compromisso de geração de renda e empregos formais”, acrescenta a vice-prefeita.

Outra questão importante, afirma Flávia Gomes, é a educação. A escola técnica Alcídio de Souza Prado, ligada ao Centro Paula Souza, é uma das melhores do Estado, oferecendo cursos técnicos que garantem a formação de grande parte dos jovens de Orlândia e região.

A Faculdade de Orlândia, FAO, também se destaca, ao formar administradores com ampla visão de mundo voltada aos negócios. “Temos de aproveitar tudo o que temos e ser criativos para garantir um presente e um futuro melhores para todos”, convoca.
Parlamentares na criação da Frente, em Brasília
Tecnologia e trabalhadores
A Frente Parlamentar Mista de Defesa do Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho foi criada em abril na Câmara Federal. 

Entre os objetivos da frente, está a estruturação da ação parlamentar para promover políticas e legislação que favoreçam a geração de emprego e renda, saúde, educação e a preservação dos direitos dos trabalhadores em atividade profissional e dos aposentados e pensionistas.

O coordenador da Frente, deputado Assis Melo, disse no lançamento que é preciso construir uma política industrial que ajude a valorizar a produção, principalmente agregando tecnologia aos nossos produtos. “Só assim, vamos continuar a gerar empregos com salário maior e aumentando a qualidade de vida do trabalhador brasileiro”, afirmou.

Frente Parlamentar Mista de Defesa do Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho - Dia 5 de maio, quinta-feira, às 15h, na Câmara Municipal de Orlândia

domingo, 24 de abril de 2011

Frente Parlamentar vai lutar por municípios; Flávia Gomes deve coordenar ação regional

Flávia Gomes recebida na líderança do PSB, deputado Marco Autélio Ubiali, em Brasília, juntamente com Tiago Cavasini (PSB) e Luís Antonio de Abreu (PT)
A vice-prefeita de Orlândia, Flávia Mendes Gomes, tem se dedicado a conseguir verbas dos governos federal e estadual para a cidade. No início de abril, dias 5 e 6, ela esteve em Brasília, onde se reuniu com deputados federais e participou de reuniões que podem garantir recursos financeiros e econômicos possivelmente ainda neste ano.

Um dos encontros ocorreu durante reunião da Frente Parlamentar Mista dos Municípios e de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos (Fremaprev), criada no início do mês, e que congrega 282 deputados federais, representantes de municípios de todas as regiões brasileiras. 

“É uma iniciativa que vem ao encontro das expectativas dos municípios, que ganham um novo interlocutor no Congresso”, afirma Flávia. O convite foi feito pelo relator da Frente, deputado Marco Aurélio Ubiali (PSB-SP).

Durante a reunião, ela foi convidada para ser Coordenadora Regional da Frente, cuja sede passa a ser Orlândia. “Queremos, além das reivindicações já apresentadas na Frente, estudar formas de o vice-prefeito ter uma participação mais ativa na administração”, adianta. 


Hoje, a Constituição Brasilia determina que o vice-prefeito só pode tomar posse em caso de ausência do prefeito, devidamente comunicada à Câmara de Vereadores. Cargo na administração municipal só é possível se o prefeito permitir.

Uma das reivindicações é o aumento no repasse de recursos do bolo tributário aos municípios, dos atuais 13% para 21%. Os participantes da Frente reforçam que um dos projetos é ampliar a descentralização de análises de projetos e emendas parlamentares pela Caixa Econômica Federal, atualmente sobrecarregada. A CEF possui 45 mil contratos de repasse, que superam os R$ 20 bilhões.
Flávia Gomes participa de reunião da Frente Parlamentar, na Câmara
Mais saúde

Segundo a Fremaprev, sua pauta assuntos é extensa, como o combate ao narcotráfico em parceria com a ONU, a divisão dos royalties do Pré-Sal entre estados e municípios e a regulamentação da Emenda 29. 


“Esta emenda prevê que a União aplique na Saúde o mesmo valor empenhando no ano anterior, corrigido pela variação do PIB dos dois anos anteriores”, explica Flávia Mendes Gomes.

Além disso, com a regulamentação, os Estados passariam a aplicar 12% da arrecadação e os municípios, 15%. “Apesar de já definidos na Constituição, a falta de regulamentação não obriga os agentes a cumprirem essa determinação”, diz.

A Frente é presidida pelo deputado Júlio Campos, e a comissão conta com cinco vice-presidentes homens e cinco mulheres: os senadores Jayme Campos, Romero Jucá e Álvaro Dias, e os deputados Alberto Mourão e Valdir Maranhão, e as deputadas Sandra Rosado, Marinha Raupp, Bruna Furlan, Carmen Zanotto e Flávia Morais.

PM de Orlândia terá mais 12 soldados



A Polícia Militar de Orlândia terá um acréscimo em seu efetivo de doze soldados. A informação foi confirmada pelo capitão Carlos Alberto Mattiuzzo à vice-prefeita Flávia Mendes Gomes na última segunda-feira, 18 de abril. “Será um grande reforço para a segurança e prevenção à violência em Orlândia”, disse o capitão da PM.

A solicitação de ampliação do efetivo da Polícia Militar foi feita pela vice-prefeita, juntamente com moradores da cidade, preocupados com o aumento dos casos policiais. Ainda não há data para a incorporação dos novos soldados, mas será em breve. “Muitos ainda estão em formação”, esclareceu o coronel Ary, comandante da PM em 93 municípios da região.

“Estivemos com o coronel Ary, que prontamente nos atendeu, garantindo a vinda de novos policiais”, disse Flávia Gomes. A vice-prefeita esteve na sede da PM acompanhada pelo presidente da Câmara, José Inácio, e pelo advogado Valdemir Caldana.

Na semana passada, a PM realizou uma grande operação de prevenção ao crime e à violência. Participaram mais de cem soldados, doze viaturas e um helicóptero, que deu auxílio aos policiais. O comandante Ary esteve em Orlândia para acompanhar a operação. O capitão Mattiuzzo adiantou que novas ações estão previstas, inclusive em conjunto com o Conseg (Conselho Municipal de Segurança de Orlândia).

Vicinal Orlândia-Sales Oliveira

O deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) também participou de reunião com a vice-prefeita Flávia Gomes e o capitão Mattiuzzo. O deputado informou que as solicitações de mais viaturas já haviam sido encaminhadas ao governador Geraldo Alckmin.

A vicinal que liga Orlândia a Sales Oliveira possui um trecho considerado perigoso, onde já ocorreram diversos acidentes, inclusive com vítimas fatais. “É um trecho terrível, que oferece grande perigo aos motoristas”, explicou. 

O deputado reivindicou ao governador uma solução para o problema. “Espero que haja uma solução em breve para podermos ter mais segurança numa estrada muito utilizada por moradores das duas cidades”, disse a vice-prefeita Flávia Gomes.

Vice-prefeita de Orlândia se reúne com deputados em Brasília

Cavasini, Goiano e Flávia Gomes, com os deputados Júlio Campos e Dr. Ubiali
A vice-prefeita de Orlândia, Flávia Mendes Gomes, discutiu propostas e projetos para cidade com deputados federais no Congresso Nacional. Ela esteve em Brasília nos dias 5 e 6 de abril, acompanhada do presidente diretório municipal do PSB, Tiago Cavasini, e do empresário Luís Antonio de Abreu ("Goiano"), membro do diretório municipal do PT. “Foi uma visita excelente, pois pudemos tratar de coisas importantes para nossa cidade e nossa gente”, afirma Flávia.

Foram diversos encontros e reuniões com parlamentares de vários partidos, entre os quais o deputado Marco Aurélio Ubiali, que já esteve em Orlândia diversas vezes. “O Dr. Ubiali tem sido um grande amigo de Orlândia, fazendo o possível para atender às necessidades da cidade, apesar das limitações impostas pela Administração”, explica.

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que recebeu a vice-prefeita em seu gabinete, também discutiu a liberação de verbas para a cidade. “Novamente, o deputado, filho de Orlândia, reiterou que nada pode fazer sem que haja solicitações formais por parte da Prefeitura”, conta. Segundo ela, os deputados “estão de mãos amarradas”. “É muito difícil trazer quaisquer recursos sem convênios ou parcerias oficias, mesmo com verbas disponíveis”, lamenta Flávia Gomes.

Cavasini, Flávia Gomes, deputada Jandira Feghali e Dr. Ubiali em Brasília
Flávia também se encontrou com a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), quando falou sobre projetos culturais para a cidade. A deputada preside a Comissão Mista de Cultura, com 250 participantes, cujo lançamento teve participação e apoio da ministra Ana de Holanda. “Foi muito interessante, pois abre caminhos para novas conquistas para Orlândia”, adianta.

Goiano, Flávia Gomes, deputada Luíza Erundina e Tiago Cavasini
Já a deputada Luíza Erundina (PSB-SP) deve visitar Orlândia possivelmente neste primeiro semestre. “Erundina é uma parlamentar atuante e importante para todo o país, sendo uma inspiração para muitas mulheres que se dedicam à vida pública”. O convite foi feito pela vice-prefeita para uma palestra sobre reforma política, ainda sem nada definida.

“É importante que haja uma grande reforma para que não passemos por tantos problemas, como políticos que se elegem com uma plataforma e abandonam completamente os interesses do povo em prol de seus próprios”, defende Flávia.
Cavasini, Goiano, deputado Dimas Ramalho e Flávia Gomes
Flávia Gomes também reuniu-se com os deputados Dimas Ramalho (PPS-SP) e Professor Nilton (PT-SP), quando discutiram temas ligados à política regional. Os desafios de desenvolvimento social e econômico foram os principais assuntos debatidos nas reuniões. 

Inestimável novela péssima

O jornalista Eugênio Bucci escreve sobre "Amor e Revolução", do SBT
A nova novela do SBT, Amor e Revolução, que vai ao ar por volta das 10 da noite, causa uma primeira impressão de quase repulsa, uma primeira impressão que nos desencoraja a esperar pela segunda. É como se ela tivesse vindo para ridicularizar os jovens que, em armas, resistiram ao golpe militar de 1964. Em matéria de melodrama, os guerrilheiros mereciam coisa melhor. A novela acaba com eles.

Faz com que recitem falas que soariam primárias até mesmo na boca de ativistas imberbes de um centro acadêmico do ensino médio. Sobra para eles um papel de tolos infantilizados e armados, cujos sonhos socialistas são reedições fáceis dessas campanhas publicitárias que grandes bancos veiculam na TV às vésperas do Natal. Os combates físicos entre policiais e militantes de esquerda são ainda mais constrangedores: lembram uma coreografia canhestra de balé moderno em cidade do interior. Eis enfim a primeira impressão: esses esquerdistas do SBT seriam reprovados em qualquer assembleia de verdade, não seriam aceitos nem no jardim da infância do movimento estudantil.
É uma pena, mas a gente não desiste. A gente resiste e insiste. E não desliga a TV. Conforme os capítulos avançam, a gente nota que não é por mal que a novela fala tão mal da luta armada – e aí vem a segunda impressão que nos envolve: não, não é por querer que Amor e Revolução vai apatetando a esquerda. Aquilo que foi tragédia nos anos 60 agora volta como vexame de TV, mas, a cada nova cena, a gente mantém a esperança: esse vexame virá para o bem.
Amor e Revolução é uma novela ruim pela qual vale a pena torcer. Se há algo de que o Brasil precisa é, vamos usar aqui uma palavra pernóstica, “revisitar” os bastidores e os traumas da luta armada, aí incluída a dura repressão política. A tortura precisa aparecer na TV. É bem verdade que já houve, em 1992, não uma novela, mas uma minissérie que falou dos guerrilheiros. Foi Anos Rebeldes, na Globo. Mas, naquela minissérie, o tema da tortura recebeu um tratamento elíptico, distanciado. Agora, Amor e Revolução traz longas sequências de tortura. O problema é que elas não são bem-feitas. Ao contrário, poderiam ser chamadas de sensacionalismo melodramático: promovem o encontro estilístico entre o mau gosto e o realismo impostado, que lembra a encenação de crimes de sangue em teatro de circo mambembe. O valor estético é nenhum, mas sempre há o mérito, vá lá, de tocar no assunto. Daí a torcida para que o vexame não seja total nem totalitário.
Quanto à tortura, a novela traz mais do que cenas de ficção. Ao fim de cada capítulo, seres humanos reais, tanto aqueles que defenderam o regime militar como os que o enfrentaram e sobreviveram, dão depoimentos detalhados, em primeira pessoa. Nisso, no uso que faz de testemunhos de gente de verdade ao fim dos capítulos, o SBT apenas copia sem a menor cerimônia a fórmula que fez escola em novelas da Globo, mas, desta vez, o que temos são relatos das vítimas da tortura, num nível de profundidade e numa extensão que nunca se viu na TV brasileira.
Apenas por esses depoimentos, Amor e Revolução já teria valido. Ela ajuda o País a desvelar o tabu, a libertar dos arquivos mortos um assunto que os brasileiros têm o direito de conhecer. Isso não significa revanchismo nem pleitear a devida punição aos torturadores e a seus chefes. Trata-se simplesmente de saber o que aconteceu nas masmorras dos anos 60 e 70 – e só por isso vale torcer para que a nova novela do SBT não sucumba inteira e prematuramente à força imperiosa de seu desastre estético. Torce-se para que o tema da novela ganhe mais repercussão, apesar da própria novela. Quanto ao mais, Amor e Revolução é inestimável por levantar um tema que ainda é tabu, mas é péssima no modo de tratá-lo.
O mais terrível é que não foi por falta de recursos que ela saiu tão mal. Ao contrário, suas deficiências decorrem da combinação entre a abundância de elementos de produção – roupas, carros, cenários, luzes – e a escassez desconcertante de sensibilidade, conhecimento histórico e mesmo inteligência. Há um quê de ingenuidade tardia nessa produção, como se seus autores e diretores não soubessem que já houve, na televisão brasileira, um programa chamado Casseta & Planeta que, definitivamente, mudou o limite do que é ridículo. Às vezes, Amor e Revolução lembra o velho humorístico da Globo caçoando de novelas da própria Globo. Parece um quadro de Casseta & Planeta perdido no tempo.
O que se dá com os figurinos é um belo sintoma da ausência de esmero. Eles estão todos lá, mas, no meio da estrada de terra, não há uma mancha de poeira na farda do soldado que se engalfinha com os guerrilheiros. O colarinho do torturador nunca perde a goma. Assim, todos os trajes de todos os personagens cheiram a naftalina (além de cores, a televisão às vezes transmite cheiros). Todas as mentiras soam cômicas, e todas as verdades ganham a pompa de um embuste.
Por falta de clareza, de legitimidade e de articulação política, a esquerda armada levou a pior na vida real. Por falta de delicadeza, de pensamento crítico e de arte, a novela do SBT, apesar das intenções, vai massacrar os guerrilheiros uma segunda vez.
Eugênio Bucci é orlandino, jornalista, professor da ECA-USP e autor de vários livros. 
(Publicado no jornal Estado de S. Paulo em 16 de abril de 2011)

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