Professor Guilheme Nonino Rosa |
Estamos comemorando a Semana de
Educação Especial, e a pergunta que fica é, será que nossas escolas conseguem
promover a Educação Especial desenvolvendo toda a potencialidade de nosso
alunado?
É certo que hoje temos vivenciado
a preocupação de todos os envolvidos em criar uma escola inclusiva que promova
muito mais a inclusão do que somente a integração desses portadores de
necessidades especiais e que se tornam para nós necessidades educacionais.
A inclusão é um processo social
que leva todas as crianças ao processo de escolarização baseando-se no processo
normal de alfabetização e isso levará à integração da criança a comunidade ao
qual esta inserida. Infelizmente ainda há resistências, que muitas vezes tem
origem no preconceito, na falta de informação e na flexibilização do projeto
educacional da escola para acolher esses alunos no âmbito escolar.
Ninguém foi habilitado em sua
formação acadêmica para trabalhar com o novo, o Analista de Sistema foi forjado
a desenvolver softwares para pessoas normais, o engenheiro para projetar
prédios sem rampas ou elevadores especiais.
Toda mudança desses paradigmas
deve acontecer primeiro nas famílias, elas são os protagonistas da inclusão de
seus filhos especiais, elaborando planos construtivos de socialização. No
âmbito escolar, ampliar as discussões e debates sobre essa nova modalidade, e
preparar projetos amplos para se adaptar a essa realidade, desde a formação de
profissionais de todas as áreas e em especial os que estão ligados a docência.
A escola precisa ser um campo
aberto a união de todos os povos, uns aprendendo dos outros seus modos de
comportamento e seus estilos diferenciados de vida. Trabalhar nos sentimentos
de ansiedade e insegurança dos educadores facilitará o apoio ao filho, à
família e a acomodação benéfica de todos, evitando desgastes e conflitos
emocionais.
Guilherme Nonino Rosa é professor
na ETEC Alcídio de Souza Prado
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