quarta-feira, 25 de maio de 2011

Por uma Orlândia mais próspera e feliz



A vice-prefeita Flávia Gomes acredita seja necessário estar atento não somente à geração de empregos, como também com a assistência social. Acima, depoimento concedido ao site Orlândia Online e, abaixo, a íntegra da entrevista.

O Brasil vive uma situação, de certo modo, privilegiada. Os analistas mostram que estamos sob um regime de pleno emprego – isto é, empregos para todos. No ano passado, foram criados 2 milhões e oitocentos mil empregos formais no país, totalizando 44 milhões de postos de trabalho – o maior índice da história.

Os brasileiros também estão ganhando mais – e grande parcela dos que antes viam de longe os produtos que queriam comprar, hoje fazem parte de uma sociedade de consumo.

Mas, o que isso tem a ver com Orlândia? Tudo – e nada.
Orlândia coleciona desempregados. Todos os dias vemos dezenas de pessoas buscando um posto de trabalho, mas nada encontram.

E não são apenas jovens querem sua primeira oportunidade de emprego. Não. São pais e mães de família, homens e mulheres que, depois de tanto tempo dedicado a uma profissão, hoje se vêem à margem do trabalho.

Hoje, é preciso um trabalho cada vez maior de assistência social. O Poder Público, e nós, pessoas que pensamos no outro, não podemos deixar de ajudar, de oferecer o que temos para uma família carente.

Ninguém consegue ficar imune à imagem de uma criança que chora de fome. De uma mãe que chora ao não poder dar o alimento necessário ao filho. Um cristão não pode ficar insensível ao um pai que volta para casa sem o dinheiro para sustentar a família.

É um crime, uma desumanidade quando cestas básicas deixam de ser enviadas às famílias carentes. É um absurdo quando uma Administração Pública, eleita para cuidar dos cidadãos de uma cidade, permite que mesmo uma única família, passe fome.

Eu sou mãe. E nem sequer posso imaginar a dor que uma mãe sente quando não consegue alimentar um filho. E a revolta que sente quando fica de fora de um programa que lhe dava tão-somente uma cesta básica de alimentos.

Estamos chegando à época do frio – por mais calor que faça na nossa cidade, famílias inteiras sofrem com falta de cobertores, roupas quentes. Vamos olhar para o outro como olhamos para nós mesmos, e fazer o mesmo que faríamos por nossos filhos.

Por favor, vamos nos juntar para mudar essa realidade. Ajudar uns aos outros, ajudar as crianças, as famílias carentes.

E, tão importante quanto ajudar, vamos trabalhar para que essas e outras famílias jamais tenham de enfrentar, novamente, a fome, o frio.

Vamos cuidar para que Orlândia tenha mais investimentos nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento econômico e social.

Ajude-nos a transformar Orlândia numa cidade próspera não somente para alguns, mas para todos. Nossa cidade é rica, mas precisamos fazer com que mais pessoas também tenham acesso a esses recursos.

Juntos, vamos fazer de Orlândia uma cidade verdadeiramente próspera e de gente realmente feliz.

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