domingo, 15 de maio de 2011

“Precisamos planejar”, diz Flávia Gomes

Flávia Gomes: cidade rica com população pobre?

A vice-prefeita Flávia Gomes acredita que projetos o município pode se beneficiar de projetos econômicos para gerar empregos e reduzir os gastos da Prefeitura. A Emdef, de Franca, seria um exemplo. “Mas é preciso estudar com calma e adaptar modelos de negócio à nossa realidade”, adianta.

“É preciso planejar a cidade para os próximos anos, pensar Orlândia para daqui a trinta anos, e não simplesmente até a próxima eleição”, afirma. Na sua opinião, os últimos anos mostram que a cidade vem perdendo não apenas sua capacidade de investimento, mas também de gerenciamento.

“Sem planejamento de médio e longo prazos não estaremos nunca à altura da maior economia da região”, diz a vice-prefeita. Orlândia possui um PIB (Produto Interno Bruto) superior a R$ 720 milhões. “Entretanto, temos uma população completamente alheia aos benefícios sociais que uma economia como a nossa pode proporcionar”, diz.

O desemprego é um dos grandes problemas a ser enfrentados em Orlândia. “É a falta de trabalho, renda e perspectivas de melhora nas condições de vida que faz aumentar a procura por ajuda financeira de todo tipo. E políticos mal intencionados, que se valem da perpetuação da pobreza, não querem que Orlândia cresça e se desenvolva”, afirma.

“Se não tomarmos cuidado e pensarmos no futuro, Orlândia será uma cidade rica com população pobre”, alerta Flávia Gomes.


Desenvolvimento

O Fórum de Desenvolvimento Econômico, a ser promovido na cidade, poderá oferecer novas possibilidades de projetos e propostas para crescimento e geração de emprego e renda. Promovido pela Frente Parlamentar Mista de Defesa do Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho e a sociedade civil, suas bases foram lançadas em reunião realizada no dia 5 de maio (leia texto aqui).

No dia 16 de junho, outra reunião está marcada para debater o assunto e acertar os detalhes para o Fórum. “Precisamos debater e planejar para colocar em prática propostas realmente importantes”, afirma. 

“Quando não há planejamento, o Poder Público se volta para vender ativos do povo, o que é inadmissível. Por que não administrar corretamente, que é o mínimo exigido pela população?”, questiona. 

Ela lembra que o principal motivo de a Prefeitura solicitar a concessão dos serviços de água e esgoto da cidade para uma empresa privada é a falta de recursos para pagamento de dívidas. "Essa, pelo menos, é a argumentação do prefeito, segundo informam os vereadores", diz.

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